Justiça
Réu Leandro Boldrini terá novo julgamento nesta segunda
O júri será transmitido ao vivo pelo canal do TJRS no YouTube
Diculgação - O julgamento será no Foro da Comarca de Três Passos, no Noroeste gaúcho
O réu Leandro Boldrini será submetido a novo julgamento, no Foro da Comarca de Três Passos, no Noroeste gaúcho nesta segunda-feira (20). O júri será transmitido ao vivo pelo canal do TJRS no YouTube. Os veículos de imprensa credenciados poderão acompanhar os trabalhos, que serão realizados no Salão do Júri, a partir das 9h30min. A Juíza de Direito Sucilene Engler Audino presidirá o Tribunal do Júri.
Caso
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 4 de abril de 2014. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.
No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz.
Dias depois, Evandro Wirganovicz foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.
Acusação
Para o Ministério Público, Leandro foi o mentor intelectual do crime. Conforme a acusação, ele e Graciele não queriam dividir com Bernardo a herança deixada pela mãe dele, Odilaine (falecida em 2010), e o
consideravam um estorvo para o novo núcleo familiar. O casal teria oferecido dinheiro para Edelvania ajudar a executar o crime.
Bernardo, não sabendo do plano, aceitou ir, em no dia 4, até Frederico Westphalen com a madrasta para ser submetido a uma benzedeira. O menino acabou morto por uma superdosagem de Midazolan, medicação de
uso controlado. Seu corpo foi enterrado na cova vertical, aberta por Evandro .
Para encobrir o crime, Leandro teria feito um falso registro policial do desparecimento do menino.
Defesa
No primeiro julgamento, a defesa de Leandro Boldrini sustentou a inocência dele. Afirmou que as acusações foram feitas em cima de conjecturas e de provas falsas, e que a imprensa teria criado a imagem
de "monstro" do cirurgião.
Citou o depoimento da madrasta de Bernardo, Graciele, que disse que a morte do menino teria sido acidental, e que Leandro não sabia de nada. Sobre as alegações de que o médico seria uma pessoa fria, a defesa argumentou que o réu não é uma pessoa emotiva e que foi "criado na ponta do facão". Os Advogados citaram declarações de testemunhas que falaram bem do relacionamento entre pai e filho.
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